
20 jul Aprenda a organizar suas finanças com 7 passos
Organizar as finanças é um dos aspectos mais importantes para sua vida pessoal. Aluguel, refeição, água, luz… tudo isso gera gastos consideráveis, e arcar com eles é o básico. Além disso, todos precisam de momentos de lazer e ainda ter uma reserva de segurança, para momentos de emergência.
Mas como equilibrar todos esses aspectos?
Organizar finanças passa por alguns procedimentos. Antes de tudo, saber qual é sua receita e o quanto se pode gastar. Depois disso, estabelecer um planejamento para seguir nos limites.
Tudo isso pode parecer um pouco complexo, não é mesmo?! É por isso que preparamos este artigo com 7 dicas para simplificar a organização da sua vida financeira. Boa leitura!
1) Defina o orçamento para os seus custos
O primeiro passo para organizar as suas finanças é montar um orçamento. Essa tarefa básica ajuda a sustentar todas as outras ações para manter sua vida financeira em equilíbrio. Portanto, elabore uma lista de custos, começando pelos fixos, como água, luz e aluguel.
Neste momento, é importante identificar quais são todos os gastos fixos. Supermercado, compras pessoais, contas básicas (luz, água, celular), pagamentos de dívidas… Esse processo ajuda, principalmente, a distribuir a renda de forma correta.
A partir do seu custo de vida, você terá uma noção do quanto sua renda será comprometida. A quantia que sobrar é direcionada aos custos variáveis, que acontecem ao longo do mês, além de possíveis investimentos, e claro, o dinheiro que ficará guardado.
2) Monitore os gastos
Com o orçamento feito, você já tem a ideia de quais são os seus gastos fixos e previstos. Além de saber os limites de despesas a partir da renda obtida. Contudo, para ele funcionar, também é indispensável monitorar os gastos durante o mês.
Anotar as compras e outras despesas ajuda a não estourar esse limite e evitar problemas até o fim do mês.
É fundamental registrar todos os gastos, dos menores até os maiores. Afinal, o dinheiro não é infinito, e a matemática é clara: não gastar mais do que ganha. Além de respeitar o limite, essa prática ajuda a ter uma ideia do quanto se consome normalmente!

Ferramentas como Mobills e Organizze são fundamentais para ajudar no controle e gerenciamento das finanças.
3) Organize as dívidas
Um dos fatores mais importantes no processo de organizar finanças é ter um controle das dívidas. Se elas não existem, a tarefa será mais fácil. No entanto, se você lida com débitos de parcelas, é importante realizar uma gestão sobre elas para equilibrar as contas.
As dívidas comprometem a receita, e ainda geram outros custos, como taxas e juros. Portanto, um dos seus principais objetivos deve ser sanar todas essas dívidas, para que futuramente você possa ter um respiro nas finanças.
Se for possível, renegocie ou parcele os valores em aberto, para não comprometer muito da receita mensal. Ao mesmo tempo, organize a relação entre gastos e ganhos para não deixar de pagar e quitar os débitos quanto antes.
4) Diminua gastos supérfluos
Organizar finanças é mais que uma tarefa metódica. Tudo isso passa por uma reflexão sobre sua relação com o dinheiro e o consumo. Sabemos que alguns desejos simplesmente surgem, e não são necessariamente necessidades.
É neste momento que muitas pessoas se desorganizam no lado financeiro. Gastos supérfluos, especialmente os recorrentes, com produtos e outras coisas desnecessárias comprometem o equilíbrio das finanças e podem gerar dívidas mais problemáticas.
Neste caso, não importa o valor! Mesmo consumos que parecem menores, quando ocorrem de maneira repetida, geram um valor alto ao fim do mês. É claro que você pode se permitir alguns presentes, mas tudo passa pela consciência e equilíbrio!
5) Reduza o uso de cartão de crédito
Chegamos a um dos pontos cruciais quando se trata de organizar as finanças: o cartão de crédito. Alguns bancos oferecem limites que ultrapassam às vezes até mesmo a receita real do consumidor. Assim muitas pessoas se perdem no meio dessas vantagens.
O cartão de crédito deve ser utilizado apenas em caso de emergência. É fundamental lembrar que esse dinheiro disponível não é seu, funciona como um empréstimo, que claro, você precisará pagar no mês seguinte.

As contas parceladas podem ser um problema ainda maior. Quanto maiores os gastos no cartão, mais a receita do mês seguinte será comprometida. Portanto, o uso indiscriminado do cartão de crédito pode se tornar uma bola de neve e criar problemas a longo prazo.
Além disso, em casos de atrasos da fatura, os juros do cartão podem chegar a 30% ao mês.
6) Crie uma reserva
Após organizar as dívidas e equilibrar as contas já é mais fácil pensar no futuro. E quando se trata de futuro, o controle financeiro prevê um fator importantíssimo: a criação de uma reserva.
Ter um dinheiro guardado é, antes de tudo, um ato de autocuidado. Emergências acontecem, e elas podem ter diferentes origens, como saúde e família, por exemplo. Por isso é imprescindível ter valores disponíveis para essas situações.
Além disso, com mais experiência em finanças e mais conhecimento, a reserva financeira pode ser utilizada de outras formas. Os investimentos, e outros métodos para poupar dinheiro, também precisam estar nos seus planos!
Lembre-se que a reserva financeira ideal é de 6 vezes o valor do salário, então, já comece a se planejar.
7) Estipule metas
Organizar finanças é um processo que demanda tempo, entendimento e mudanças de hábitos. Sendo assim, conduza os processos com bastante disciplina, mas também com muita calma. Afinal, você não terá uma vida financeira equilibrada da noite para o dia.
Entretanto, é importante começar já. Estipular metas ajuda a acompanhar o seu progresso em cada uma dessas dicas aqui citadas. Elas ajudam a monitorar o que está acontecendo e melhorar os resultados a cada período do ano.
Defina metas acerca da redução de gastos, uso do cartão de crédito e dinheiro a ser poupado todo o mês, pagamento de dívidas em atraso. Com esse método você pode mensurar o que é necessário fazer para organizar as contas.

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