práticas financeiras

6 práticas financeiras que você deve abandonar para sempre

Sabemos que manter a vida financeira em ordem, sem dívidas e com dinheiro no bolso nem sempre é uma tarefa fácil. É preciso cautela, disciplina e claro, força de vontade.

É necessário conter aquele desejo irresistível de comprar uma blusinha na promoção, uma bolsa ou um sapato novo…

Mas, além disso, para manter a vida financeira “estável”, existem práticas financeiras que devem ser abandonadas de uma vez por todas.

Continue a leitura e veja 6 delas:

1) Não ter dinheiro para emergências

Muitas pessoas acreditam que “dinheiro é feito apenas para gastar”. Vamos concordar que ele é fruto de um trabalho suado, mas é importante ter equilíbrio nos gastos.

Infelizmente, não conseguimos prever como será o dia de amanhã e algumas situações podem nos pegar de surpresa. Por exemplo, ficar desempregado, mandar o carro para o conserto ou mesmo uma consulta médica de emergência.

Por isso, não ter dinheiro para emergências é uma das práticas financeiras que deve ser abandona. Afinal, poupar suas finanças é fundamental para não se adquirir dívidas desnecessárias.

Assim, quando houver uma necessidade especial, você terá de onde tirar sem precisar alterar o orçamento.

2) Entrar no cheque especial 

O cheque especial parece ser um bom aliado, contudo ele é um inimigo das suas finanças. Então corra dele!

Para muitas pessoas ele funciona como uma alternativa no final do mês para cobrir os gastos pendentes. Mas se engana quem pensa que ele é uma boa saída.

Na verdade, o cheque especial funciona como um empréstimo, com juros extremamente altos, que podem chegar a mais de 200% ao ano e 10% ao mês, a depender do banco.

É por isso que ele se torna um vilão. 

Nesse caso, você deve reorganizar as finanças e pensar em outras saídas para fazer uma renda extra. Em seguida, rever os gastos e cortar o que for “desnecessário” no momento.

3) Usar o cartão de crédito em excesso 

O cartão de crédito se tornou uma das formas mais utilizadas para pagamento, e um dos motivos está ligado a facilidade e praticidade de usá-lo.

Segundo a pesquisa do SPC, as principais vantagens do cartão de crédito são:

  • Segurança, por não haver a necessidade de andar com dinheiro;
  • Parcelamento, possibilidade de dividir o valor;
  • Prazo de pagamento, mais tempo para pagar;
  • Comprar mesmo sem ter dinheiro no momento.

Entretanto, 93% dos entrevistados apontaram como desvantagens:

  • Risco de comprar mais do que pode;
  • Descontrole ao usar o cartão;
  • Compras não planejadas e por impulso.

Portanto, é preciso ter cuidado para não usar o cartão em excesso e não conseguir pagar no final do mês. O que pode influenciar no péssimo hábito financeiro de pagar apenas o valor mínimo da fatura. E é sobre isso que iremos abordar no próximo tópico.

4) Pagar apenas o valor mínimo da fatura do cartão de crédito

Existe um mito de que se você paga apenas o valor mínimo da fatura, irá sobrar mais dinheiro no final do mês. Por favor, não faça isso!

Isso porque, quando deixamos de pagar o valor total da fatura, são cobrados juros rotativos, que funcionam como um empréstimo.

É como se o banco oferecesse um dinheiro por 30 dias para quem não conseguiu pagar a conta. Sobre o valor restante, incide taxas de mais de 300%, o que aumenta muito mais a dívida.

Ou seja, o melhor é gastar menos para conseguir quitar o total da fatura.

5) Deixar todo o dinheiro na poupança

Você é daqueles que acredita que o dinheiro está mais seguro na poupança? Saiba que pode estar prejudicando suas finanças.

Guardar as economias na poupança faz parte de uma das práticas financeiras de muitos brasileiros, porém existem investimentos melhores e mais rentáveis.

Para te ajudar, trouxemos alguns motivos que vão te ajudar a entender que guardar todo o seu dinheiro na poupança não é a melhor alternativa:

  1. A poupança tem a menor rentabilidade do mercado financeiro e consegue render menos que a inflação.
  2. Outro fator negativo é o chamado aniversário de aplicação, onde você só recebe os rendimentos na data mensal de aniversário.

Por exemplo, se você aplicar na poupança em 10 de janeiro de 2023, o rendimento será contabilizado em 10 de fevereiro de 2023.

  1. Ao solicitar o dinheiro antes do período mensal, você não receberá o valor correspondente aos rendimentos, ficando refém disso para retirar a quantia “guardada”.
  2. Ele não é o mais seguro, isso porque ao aplicar você se expõe ao risco de crédito da instituição, podendo ter prejuízo caso o banco quebre. O mesmo acontece em outros investimentos, como no caso do CDB, LCI’s e LCA’s.

Existem opções mais rentáveis e seguras, mas para isso é preciso pesquisar e entender a que melhor se aplica aos seus hábitos financeiros.

6) Atrasar o pagamento de contas 

Os boletos estão entre os principais responsáveis pelo descontrole financeiro dos brasileiros.

Em 2020 foi realizado um estudo pelo Instituto Locomotiva, onde mais de 91 milhões de brasileiros (58% da população) deixaram de pagar pelo menos uma conta. Entre essas dívidas, no topo da lista de “deixando para depois” estavam os carnês de lojas.

Ao organizar as finanças, as contas essenciais, como luz e água, são prioridades, e as demais, normalmente de gastos supérfluos, ficam para serem pagas “quando der”.

E é aí que mora o perigo! Pois o atraso na fatura gera inadimplência, podendo ter o nome inscrito nos órgãos de proteção ao crédito como SPC e Serasa, além de arcar multa e juros altos sobre o valor inicial da fatura.

Ao abandonar essas práticas financeiras em pouco tempo você ir´á notar as mudanças na sua saúde financeira e por fim, ir´á sair do vermelho. Além disso, poderá economizar e ainda investir no seu futuro ou em algum sonho. 

Se você está com dificuldades para guardar dinheiro ou mesmo para diminuir os gastos, confira 7 dicas para organizar suas finanças.


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